Fundador da Obra “Os Meninos de Rua”.
Colocou o seu altruísmo ao serviço dos mais necessitados.
Nasceu a 13 Outubro de 1887, em Galegos, Penafiel.
Faleceu a 16 Julho 1956, vítima de um acidente de viação.
Apesar da sua vocação sacerdotal teve de enfrentar a oposição do seu pai que o conduziu para a área do comércio.
Trabalhou em Moçambique vários anos e regressou a Portugal em 1923, onde decidiu enveredar definitivamente pela vida sacerdotal. Ingressou no Seminário de Coimbra, em 1925 e a sua ordenação sacerdotal ocorreu em Julho de 1929.
Foi então que se dedicou a ajudar os mais pobres e carenciados.
Durante algum tempo, encarregou-se da “Sopa dos Pobres”, em Coimbra, concelho onde fundou a primeira “Casa do Gaiato” – em Miranda do Corvo – no ano de 1940.
A de Penafiel viria a ser construída na freguesia de Paço de Sousa, em 1943. Da sua obra destacam-se ainda um lar de estudantes no Porto, fundado em 1945; o “Património dos Pobres” dedicado às famílias sem casa, em 1951 e o Calvário destinado aos doentes incuráveis e abandonados, em 1957.
Referência, ainda, para a fundação do jornal “O Gaiato” cujos artigos contam com a participação dos “Meninos de Rua”.
Atualmente, as oito Casas do Gaiato existentes (cinco em Portugal, duas em Angola e uma em Moçambique) ainda continuam a acolher crianças e jovens privados de uma vida familiar normal.
Da sua obra literária, destaque para os seguintes títulos: “Pão dos Pobres”, “Obra da Rua”, “Isto é Casa do Gaiato”, “Barredo”, “Viagens”, “Doutrina”, “Ovo de Colombo” e “O Fundamento da Obra da Rua e Teor dos seus Obreiros”, reconhecida como seu testamento espiritual.