PENAFIEL ACOLHE A ESTREIA NACIONAL DO FILME ” O NOSSO CÔNSUL EM HAVANA”

A projeção terá lugar no dia 23 de outubro, às 21h00, no Cinemax, em Penafiel. A entrada é livre.

Estreia mundial decorreu em Julho, em Havana, Cuba.

O festival literário Escritaria em Penafiel foi o palco escolhido para a apresentação nacional do filme “O Nosso Cônsul em Havana”. A estreia mundial decorreu em Julho, em Havana, Cuba.

A apresentação especial do filme estará a cargo do realizador Francisco Manso e vai contar com a presença de vários atores, no cinemax de Penafiel, no dia 23, às 21h00. A entrada é livre.

“O Nosso Cônsul em Havana” é inspirado no período em que Eça de Queiroz foi Cônsul de Portugal em Cuba, à época colónia espanhola.

Com realização de Francisco Manso, o filme “O Nosso Cônsul em Havana” tem no seu elenco atores como Elmano Sancho (que interpreta Eça de Queiroz), Joaquim Nicolau, Leonor Seixas, Luísa Cruz e teve a participação de vários figurantes penafidelenses.

“O Nosso Cônsul em Havana” foi gravado, entre 11 de Novembro e 23 de Dezembro de 2018, maioritariamente em Penafiel (Assembleia Penafidelense e no exterior da Câmara Municipal) e em Entre-os-Rios, no INATEL

 

Sinopse:

Em 1871 caiu o Governo que proibira as Conferências Democráticas do Casino Lisbonense, lideradas por Antero de Quental, onde Eça de Queiroz intervira.

No ano seguinte Eça é nomeado Cônsul em Havana por Andrade Corvo, Ministro dos Negócios Estrangeiros do novo governo de carácter mais liberal.

Em Cuba, colónia espanhola, continua a escravatura. Existem cerca de cem mil contratados chineses que saem da China através de Macau com documentos portugueses.

Eça segue para Havana com o encargo de tentar resolver o problema dos chineses, tratados como escravos nas plantações de cana-de-açúcar.

À chegada dá-se o desaparecimento do malão que transporta a roupa e objectos pessoais de Eça, o que lhe traz uma imensa arrelia e faz com que adie a apresentação das suas credenciais ao Governador da ilha. Esse episódio dá-nos a conhecer Don Tomásio, uma estranha personagem do “bas fond” de Havana.

Entretanto vamos seguir a história de Lô, uma menina chinesa que embarca clandestinamente para Cuba e que é ajudada por um marinheiro de bom coração, Castellano, que a entrega às freiras do Convento de Santa Clara.

Para ajudarem Lô a escapar das garras do grande traficante de escravos da Ilha, Don Zulueta, vão convergir pessoas de bem e defensoras da liberdade: o jornalista e livre-pensador Vicente Torradellas, D. Antónia Morales proprietária de terras, a Madre Filomena, o próprio Eça de Queiroz e o seu amigo Juan, um rapazito engraxador cheio de manhas e artimanhas necessárias à sobrevivência numa cidade como Havana.

Durante o tempo em que aí está Eça não deixa por mãos alheias os seus méritos de sedutor e vive um amor escaldante com Mollie, filha do General americano Bidwell (que viremos a descobrir ser traficante de armas), uma jovem moderna e apaixonada que se sente tão à vontade à mesa do póquer como no jogo da sedução.